Terça-feira da 1ª semana do Advento

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Evangelho segundo São Lucas 10,21-24.

Naquele tempo, Jesus exultou de alegria pela ação do Espírito Santo e disse: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e aos inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque isto foi do teu agrado.
Tudo Me foi entregue por meu Pai; e ninguém sabe o que é o Filho senão o Pai, nem o que é o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar».
Voltando-Se depois para os discípulos, disse-lhes: «Felizes os olhos que veem o que estais a ver,
porque Eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que vós vedes e não viram e ouvir o que vós ouvis e não ouviram».
Tradução litúrgica da Bíblia

São Charles de Foucauld (1858-1916)

eremita e missionário no Saara

«Meditações sobre os salmos», § 194, salmo 97

Deus convida-nos à sua alegria

Como és bom, meu Deus, por nos convidares à alegria. E não Te limitas a convidar-nos, mas apresentas-nos motivos fortes e poderosos, que nos obrigam a ser alegres na mesma medida em que Te amamos. [...] O motivo de alegria que nos propões é a tua própria felicidade: quanto mais Te amamos, mais ardentemente queremos o teu bem, mais colocamos a nossa alegria e a nossa vida em Ti e não em nós, mais profundamente gozamos da tua felicidade. No Céu, a tua felicidade é a principal alegria dos eleitos; depende de nós gozarmos desta felicidade celeste, em grande parte, já nesta vida, o que poderá acontecer se Te amarmos o suficiente para sairmos de nós mesmos e pormos toda a nossa alegria em Ti. Se pusermos toda a nossa alegria em Ti, seremos imediatamente felizes já neste mundo! Se não pusermos toda a nossa alegria em Ti, nem no Céu seremos plenamente felizes. Como és bom, meu Deus, que nos chamas deste mundo a tal felicidade, a tão superior perfeição, a tão íntima união contigo, e nos incitas com palavras tão ardentes! Como és bom! «Aclamai o Senhor, Terra inteira, gritai, rejubilai e cantai» (Sl 97,4).

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